segunda-feira, 17 de março de 2014

Atividades de Revisão 3º Ano - 1º Bimestre - 2014

Revisando...




1. O poema abaixo é um dos mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade. É INCORRETO dizer que o poema

Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.

A ( ) é herdeiro da vertente social do Modernismo de 30.
B ( ) ironiza a idealização da vida rural, tão cantada pelos românticos do século XIX.
C ( ) substitui a idealização romântica da vida rural por uma visão mais crítica.
D ( ) se vale de vocabulário e sintaxe simples, de acordo com a proposta do Modernismo.
E ( ) mostra na primeira estrofe um quadro romântico da natureza, que é desfeito nas estrofes seguintes.

2. (FUVEST/SP)
Profundamente

“Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
[...]

Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente

Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.”

Manuel Bandeira, Libertinagem.


No conhecido poema de Bandeira, aqui parcialmente reproduzido, a experiência do afastamento da festa de São João
a) É de ordem subjetiva e ocorre, primordialmente, no plano do sonho e da imaginação.
b) Reflete, em chave saudosista, o tradicionalismo que caracterizou a geração modernista de 1922.
c) Se dá predominantemente no plano do tempo e encaminha uma reflexão sobre a transitoriedade das coisas humanas.
d) Assume feição abstrata, na medida em que evita assimilar os dados da percepção sensível, registrados pela visão e pela audição.
e) É figurada poeticamente segundo o princípio estético que prevê a separação nítida de prosa e poesia.


3. (UEPB) Leia:
“Os modernistas de 1922 nunca se consideraram componentes de uma escola, nem afirmaram ter postulados rigorosos em comum. O que os unificava era um grande desejo de expressão livre e a tendência para transmitir, sem os embelezamentos tradicionais do academismo, a emoção pessoal e a realidade do país.”
CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. Modernismo. São Paulo: Difel, 1981. p. 9.

Considerando as informações apresentadas no texto e os estudos sobre o modernismo brasileiro, identifique a(s) proposição(ões) verdadeira(s):

01. A ausência de “postulados rigorosos” contribuiu para que autores como Manuel Bandeira e Mário de Andrade não se tornassem representativos no cenário da literatura brasileira.
02. Os “embelezamentos tradicionais do academismo”, mencionados no texto, estão associados à poesia de Cassiano Ricardo e de Oswald de Andrade.
04. A “tendência para transmitir [...] a realidade do país” significava, para os modernistas de 1922, realizar uma leitura crítica das nossas tradições culturais, como ocorre em Macunaíma, de Mário de Andrade.
08. O “desejo de expressão livre” não se manifesta na poesia de Mário de Andrade, pois o poeta não adota as inovações formais, presentes na obra de outros autores modernistas.
16 . A “tendência para transmitir [...] a emoção pessoal” manifesta-se em poemas de Manuel Bandeira, que resgata o lirismo poético.

A soma dos valores atribuídos à(s) proposição(ões) verdadeira(s) é igual a _________________



Vou-me Embora pra Pasárgada

“Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
[...]
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
[...]
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.”

4. (PUC-RS) O caráter ________ do poema se revela pela referência à possibilidade de viver plenamente a vida, sem quaisquer impedimentos.
a) Confessional
b) Satírico
c) Caótico
d) Sincrético
e) Hermético

5. "A língua sem arcaísmo. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos".
Neste trecho do Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, depreende-se um dos programas propostos pelos modernistas:

a. a invenção de uma nova língua, estruturalmente diferente da falada e escrita pelos portugueses
b. a imitação do discurso dos autores populares da literatura oral brasileira
c. a incorporação da fala brasileira à língua literária nacional 
d. o repúdio à literatura dos escritores do passado, apenas porque eram afeitos à extrema correção

6. No Mordenismo diversos nomes de autores estão vinculados a revistas e grupos a que pertenciam. Qual das seguintes relações está errada?

a. Mário de Andrade - "Klaxon"
b. Carlos Drummond de Andrade - "A Revista"
c. Cassiano Ricardo - "Antropofagia"
d. Plínio Salgado - "Anta"


7. Leia as proposições abaixo e marque as seqüências que completam a frase: "O grupo modernista com a SAM pretendeu..."

I - reagir aos movimentos literários anteriores
II - cultuar o índio como elemento característico de nossa civilização
III - repudiar a importação de idéias
IV - ver, no indianismo, o poético da lenda e do mito, elementos de autenticidade
V - expressar a velocidade, a vida febril, a aceleração do desenvolvimento

a. I, II e V
b. II, IV e V
c. I, II, IV
d. II, IV, e V


8. O poema Os Sapos, de Manuel Bandeira, contém uma crítica à escola___________


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CÍRCULO JMF RECEBE VISITA DE SUPERVISÃO


As atividades do Círculo de leitura JMF têm inicio com a visita de supervisão de Catalina Pàges, idealizadora do projeto, visando intensificar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos multiplicadores e ajudá-los nessa nova etapa junto à escola Pe. Coriolano.


Houve também um momento para que fosse feita a apresentação aos professores da escola, o superintendente Ivanildo Ribeiro e a Coordenadora da EEM Pe. Coriolano Klebiane Evangelista pudessem conhecer melhor o projeto, que acontece em nossa escola desde agosto de 2012. Catalina falou sobre a metodologia, sobre as obras e leu com os docentes o conto A arte de ser feliz, de Cecília Meireles.


No círculo concêntrico, Pàges trabalhou com nossos 40 multiplicadores um texto de Bernado Toro sobre “É preciso aprender a amar”. Brotaram muitas ideias, discutimos sobre o amor, sobre música e ritmo, sobre perfeição, sobre amizade, buscando sempre relacionar as obras lidas pelo grupo. Ao fim, realizamos leituras de algumas cartas sobre Aretê, sobre sermos fidalgos e muita coisa boa aconteceu. 







Todos ficamos maravilhados com a simpatia de Catalina Pàges e com o projeto. Saímos mais empolgados com o que fazemos e isso é maravilhoso. tudo o que nos passado ampliou muito nossos conhecimentos, alinhando a teoria com que vivenciamos.

Agradecemos a oportunidade de compartilhar esse momento!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

I Formação de Multiplicadores do Círculo de Leitura JMF



Nos dias 7 e 8/1/2014, na EEEP José Maria Falcão, aconteceu a I Formação de Multiplicadores do Círculo de Leitura JMF visando aprofundar as ideias e discussões acerca das obras Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach – carro-chefe do projeto – e Kouros, de Nikos Kazantzakis. Na história, Bach retoma as ideias de Platão sobre o amor como conhecimento. Algumas pessoas gostam de aprender, e o aprendizado desperta nelas a vontade de ensinar; No último dia foi a vez da “Peça Kouros” onde o autor reescreve o mito de Teseu. Kazantzakis é um discípulo do filósofo Friedrich Nietzsche, e para este filósofo, as forças opostas, que se intensificam no encontro, precisam entrar em acordo. Na lenda antiga, Teseu mata o minotauro, mas a releitura mostra um outro caminho para resolver o problema: nem matar nem morrer, mas transformar. 







A formação reuniu alunos das turmas de 1º ano (2013) para que trabalhassem com a metodologia do projeto e conhecessem um pouco mais da história do Círculos. O propósito é a imersão em temas das obras, a troca de experiências e a interação entre os multiplicadores da escola. A formação seguiu a seguinte pauta:


1º dia: Fernão Capelo Gaivota

- Vídeo: Círculo da Leitura; 

- Vídeo Motivacional; 

- O que é o Círculo de Leitura; 

-Divisão dos grupos; 

- Leitura de Poesia: Hino de Consagração a Eros; 

-Resumo e Principais ideias; 

- Leitura e discussão do texto: A alegoria da caverna e Fernão; 

- Rodada Final; 

-Produção;



2º dia: Kouros

- Leitura de Poesia: Fragmento de Píndaro

-Divisão dos grupos;

-Resumo e Principais ideias;

- Leitura e discussão do texto: Introdução a Kouros: Tempo, Caráter e Destino;

- A função dos heróis na educação;

- Rodada Final;

- Encerramento;





Parabéns às nossas gaivotas pela disponibilidade e dedicação ao projeto. Sem isso e sem amor ao que fazemos essa formação não teria sido possível.