E.E.E.P. José Maria Falcão participa da Formação de Multiplicadores do Círculos de Leitura do Instituto Fernand Braudel

Norman Gall, Catalina Pàges e Leonardo

Jussara Couto animando seu Círculo.

Aila Magalhães reuniu todos os educadores presentes.

Os alunos Héricles Girão, Hívila Morais e Lucas Nogueira juntamente com a professora Denise Santos participaram da Formação de Multiplicadores do Círculos de Leitura do Instituto Fernand Braudel no Jangadeiro Praia Hotel, durante os dias 20 a 24/8/2012, na Praia do Presidio, em Aquiraz.

A equipe teve a oportunidade de conviver com jovens e professores de outras 20 EEEP's. Os educandos leram os livros que serão trabalhados nas escolas, discutindo os temas e as ideia, além de se familiarizarem com as obras e o método.

Desde 2000, o Instituto Fernand Braudel realiza Círculos de Leitura com crianças e adolescentes em parceria com escolas públicas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. A proposta do trabalho começou em meados da década de 90 com a psicanalista Catalina Pagès com foco em apoiar ativamente a melhoria do ensino público.

Equipe EEEP José Maria Falcão

II Contos que o tempo conta....

Durante o 2º bimestre letivo de 2012, desenvolvemos o projeto de contação de histórias com as turmas de 1º Ano da EEEP José Maria Falcão. A repercussão e experiência adquirida com o I Contos que o tempo conta fez que os projetos deste ano alcançassem êxito prontamente. O prazer de interagir com as crianças das escolas municipais e o sucesso do trabalho desenvolvido por nossos adolescentes ficou claro ao ver o rosto alegre e maravilhado dos educandos das escolas que nos receberam carinhosamente. Nada como uma boa história para ensinar valores e despertar o gosto pela literatura.

I Semana da Poesia na E.E.E.P. José Maria Falcão

Durante o período compreendido entre 14 e 21 de março – Dias Nacional e Mundial da Poesia respectivamente - os alunos do Clube de Leitura da E E. E. P. José Maria Falcão realizaram uma semana de atividades celebrando a poesia, sob a supervisão da prof.ª coordenadora do Projeto “Despertando o Gosto pela Literatura” Denise Santos.




Dentre as atividades estão: a montagem do mural “Despertando o Gosto pela Literatura” onde fixaram poesias de diversos autores; Exposição de livros poéticos com o apoio das professoras Socorro Almeida e Renata Pinheiro, do Centro de Multimeios; uso músicas para despertar o interesse à leitura, relacionando à canções que intertextualizaram com poesias como por exemplo “Canteiros” de Fagner, “Rosa de Hiroxima”de Ney Matogrosso e “Monte Castelo” de Renato Russo.



As atividades culminaram na quadra da escola com declamação de poesias de Patativa do Assaré, Cecília Meireles, Luiz Fernando Veríssimo e com a leitura de uma produção do aluno Jonas Rodrigues da turma de Comércio – 2° ano.

Projeto VIVE nas aulas de Língua Portuguesa

Filme: Sociedade dos Poetas Mortos
Período: Fevereiro

Durante as aulas de Literatura, nas turmas de 1º Ano, assistimos ao filme Sociedade dos Poetas Mortos. Em seguida, discutimos vários temas entre eles o conceito de Carpe diem, a construção de um futuro e o valor da poesia. Relacionamos a temática da obra cinematográfica com as aulas de Literatura e ao projeto VIVE. Vimos que a poesia nos oferece a possibilidade de descobrir as grandes virtudes e fraquezas humanas, e que devemos lidar com estes sentimentos com respeito e responsabilidade.

Memórias...

Visando oportunizar a construção de aprendizagens significativas através do desenvolvimento de competências e habilidades que deem importância à cultura letrada na contemporaneidade, preparando os educandos para uma atuação comprometida, responsável e criativa frente à vida social, os alunos das turmas de 1º Ano estão trabalhando, na disciplina de projetos, o gênero Memórias. Ao final dos meses de fevereiro e março, os educandos estarão postando suas memórias no site Museu da Pessoa.
Museu da Pessoa é um museu virtual de histórias de vida, visando um mundo mais justo e democrático baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade.

Contos que o tempo conta - Parte II

Os contadores de história nasceram com a humanidade. Falar sobre encadear acontecimentos, acrescentando-lhes uma interpretação, são atributos humanos. Usar o corpo para acentuar e definir a expressão do pensamento pertence aos artifícios da comunicação entre os seres. O contador reúne essas duas qualidades: a capacidade de narrar e de representar – com a voz, o olhar e os gestos – essas narrativas.A ligação torna-se ainda mais forte, quando o texto objeto da contação desencadeia a memória afetiva, ligada às histórias ouvidas na infância. Contador e ouvinte ficam, então, entregues à memória e à imaginação, restabelecidas e vivificadas. A força dessa literatura é acrescida, quando a fonte das histórias é de origem popular oral. E isso foi amplamente desenvolvido nesta IV etapa do Projeto Despertando o Gosto pela Literatura, que teve sua culminância no dia 7 de dezembro de 2011, na EEEP José Maria Falcão.

Objetivo Geral

• Despertar o gosto e prazer pela literatura brasileira e hispânica através da transmissão oral de história e readaptando clássicos infanto-juvenis, visando a aproximação dos alunos aos grandes nomes da literatura.

Objetivos Específicos

• Ampliar o conhecimento artístico-literário dos alunos da EEEP José Maria Falcão através de apresentações que envolvam expressão corporal, encenações teatrais, musicais, declamações e contação de histórias;

• Integrar os alunos de 1º, 2º e 3º anos para intercâmbio do conhecimento adquirido nas aulas de Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Educação Física;

• Estreitar as relações com as escolas de ensino infantil e fundamental do município de Pacajus, através de contações de histórias, utilizando os mais diversos recursos pedagógicos

• Abrir a escola para que a comunidade conheça a criatividade, talento e habilidades artísticas dos alunos;

• Mostrar de forma concreta os conteúdos de Espanhol relacionados à Literatura utilizando recursos artísticos e expositivos para divulgação do conhecimento compreendido ao longo do ensino médio, para tanto se faz necessário a integração dos alunos de 1º, 2º e 3º anos;

Atividades desenvolvidas

• 0ficinas – Prof. Orientador: Denise Santos: Pequenas contações de historias fruto do trabalho realizado nas aulas de Literatura durante a IV etapa do Projeto Despertando o Gosto pela Literatura;

• Declamações – Prof. Orientador: Aristóteles Pinheiro

• Origem das línguas –Coord.: Carlos Jerdson/ Prof. Orientador: Aristóteles Pinheiro: A formação e a própria evolução das línguas – portuguesa e espanhola - como elemento decisivo na transmissão de histórias orais e escritas.

• Contação – Prof. Orientador: Denise Santos

• Hispanidade – Coord.: Fabiano, Rhuana, Ysamara, Kelly / Prof. Orientador: Carla Beatriz: A sala foi uma pequena amostra da produção artística e literária de escritores, atores, cantores e pintores espanhóis e hispanoamericanos, uma ampliação dos conteúdos culturais trabalhados nas aulas de Língua Espanhola durante o ensino médio.

• Documentário - Coord.: Daniela e Adriano/ Prof. Orientador: Ronalty Rocha: Tendo em vista a grande necessidade de registrar as atividades promovidas pela escola, a equipe de documentário se responsabilizou por fotografar, filmar e atualizar o mural do Clube de Leitura com as informações do evento.

• Totens – Coord.: Silmara, Suzana e Monnalysa/ Prof. . Orientador: Aristóteles Pinheiro

• Musical Os Saltimbancos –Prof. Orientador: Denise Santos

• Esquete Dom Quixote – Prof. Orientador: Carla Beatriz

• Banda Set List – Prof. Orientador: Carla Beatriz e Denise Santos

• Apresentação de Danças: Tango, Rumba e Mambo- Prof. Orientador: Carla Beatriz

Contos que o tempo conta - Parte I

Secretaria Escolar - Curso Santa Terezinha - Centro






Comércio - CEI de Tempo Integral Mundo Mágico - Itaipaba

Informática - EEF Vereador Joaquim Nogueira Lopes - Lagoa Seca






Enfermagem - EEF José Geraldo Filho - Formoso

Senta que lá vem a história...

Podemos afirmar que contar histórias – assim como ouvi-las – é uma experiência humana insubstituível. É comum encontrarmos associados: o ato de contar histórias e o público infantil. De fato, um dos caminhos para integrar as crianças no universo cultural, construído ao longo dos séculos, é contar-lhes histórias imaginativas. Além da função de resgate da cultura, essa atividade proporciona momentos em que o ouvinte trabalha mais intensamente, e de maneira individualizada, o seu imaginário. Há, contudo, uma omissão imperdoável nessa crença de que apenas as crianças gostam e devem ouvir histórias. Os adultos recebem, com igual prazer, encantamento e curiosidade.



Tanto a transmissão oral como a escrita têm importância real em todos os tempos. Pensando nisto, resolvemos trabalhar nas escolas do município, com as crianças na Educação Infantil e no Fundamental I, incentivando as manifestações espontâneas do brincar e do imaginário. Percebemos que contar na escola é isso: usar todos os recursos pedagógicos, despertando o prazer pela leitura, pelo livro...



Durante esta etapa do Projeto Despertando o Gosto pela Literatura, os alunos da EEEP José Maria Falcão descobriram o sabor de tornarem-se contadores de histórias. Cada equipe selecionou um clássico da literatura infanto-juvenil para recontar usando as mais diversas técnicas de contação. A maior recompensa foi ver no rostinho daqueles jovens leitores o prazer de vivenciar um momento de leitura tão “gostoso” e divertido, resgatando a afetividade perdida em nosso cotidiano.



Através deste trabalho esboçamos a esperança de estar contribuindo no desenvolvimento de novos leitores e de ser ponto de partida para uma viagem infinita, a viagem ao mundo do conhecimento. Nesta perspectiva, na formação do hábito de leitura, nada substitui uma boa história contada, cantada, contada e cantada, gesticulada, ilustrada, dobrada em uma folha de papel... Contar histórias é também trocar idéias. Esperamos que as histórias sejam encaradas com muito prazer e que o livro seja entendido como um tapete mágico no qual voa a nossa imaginação...



Nosso trabalho culminará no dia 7 de dezembro com “Contos que o tempo conta...” uma pequena mostra de arte e literatura aqui na escola, expondo o resultado das experiências vividas pelas contações e pelas pesquisas feitas pelos nossos alunos sobre como a transmissão de historias – orais e escritas – aconteceu através dos anos.



“Ler uma história com o objetivo de contá-la é um exercício de costurar sonhos, de misturar emoções, é uma brincadeira de dar significado às palavras, um quebra-cabeça de desvendar nas ilustrações aquilo que as palavras não conseguiram traduzir, e mais ainda, transformar em gestos e expressões aquilo que extrapola e transcende o mero articular de palavras”
(Rodrigues: 2003)

Professores não são marginais

Eis artigo do professor e antropólogo Antonio Mourão Cavalcante. Com o título “O Impasse continua”, aborda, no O POVO e em seu Blog, a greve dos professores estaduais e a peleja com o Governo do Estado, o que já chega a 57 dias.

Não gostaria de voltar ao assunto, mas as circunstâncias me obrigam. Refiro-me à greve dos professores. A agressão – chamar aquilo de confronto é um eufemismo bajulatório – quando professores foram barrados, agredidos e feridos. Foi a crônica da morte anunciada… Será que não se poderia esperar outra coisa do governador e de seu coadjuvante, o presidente da Assembleia Roberto Cláudio? Os dois abusaram não da força, mas da incompetência. Batalhão de Choque invadir Assembleia por causa de manifestação de professores? Estupidez. Aliás, esses dois jovens entraram na política de modo muito linear, não sabem o que é isso. Imaginam-se senhores absolutos do poder. São ingênuos…

Dos deputados eu esperava algo mais contundente. Batendo aquela porta, os professores pensavam encontrar canais de negociação e entendimento. Ledo engano. Os deputados tiraram uma onda de Pilatos. Lavaram as mãos enquanto os professores eram espancados. Pobre Legislativo que se acredita mais um grêmio literário que uma

Casa do Povo. Pois os mestres apanharam, diante deles, e eles não reagiram.

Fica claro, sobretudo para um grupo de parlamentares, o quanto a omissão foi grave. Refiro-me aos deputados identificados com de esquerda (PT, PC do B, PDT, PSB, etc.) que, abobalhados, não souberam reagir e não esboçam qualquer posição diante de tamanha violência.

Esqueceram as lutas. Acovardaram-se ao troco de migalhas do Poder. Para mim foi a decepção mais gritante.

Claro que essa manifestação dos professores é política. Essencialmente política. Não são marginais, nem bandidos ou assaltantes perigosos. Trata-se de cidadãos que buscam a consolidação de direitos assegurados por lei federal. “Se te calares, até as pedras clamarão.”

O impasse, alimentado pela empáfia do governador, está instalado. Os professores acabam de votar pela continuidade da greve. Estão decididos a não recuar. Vão mandar mais policiais? Vão convocar mais Batalhões? Precisa de mortos?

Senhores, a hora é muito séria para entregar a amadores.

Antonio Mourão Cavalcante – Médico, antropólogo e professor universitário